Por: Irene Cavaliere
LED: Sabe aquela luzinha que fica acesa nos eletrônicos quando estão em stand by ou ligados? Trata-se de uma lâmpada de led. Muito presente no mundo da eletrônica já há algum tempo – em controles remotos, relógios digitais e outros aparelhos – essa lâmpada também tem sido cada vez mais utilizada na fabricação de semáforos, faróis e iluminação interna de automóveis, celulares, telas de televisão, letreiros etc.
Led é a sigla em inglês para “diodo emissor de luz”. Eles são feitos de semicondutores, do tamanho de grãos de areia, cobertos com lentes plásticas de diversos tamanhos, que emitem luz quando percorridos por uma corrente elétrica. A lâmpada de led dura muito mais (de 20 mil a 100 mil horas), consome muito pouca energia e não produz calor.
Embora ainda seja cara, seu preço vem reduzindo. E a tecnologia também está ficando mais eficiente, iluminando mais com a mesma quantidade de energia. A maioria das lâmpadas ainda não possui brilho suficiente para iluminar lugares amplos – como uma sala, por exemplo – mas elas já estão sendo cada vez mais usadas na iluminação pública e também decorativa.
Luz negra: Não pode faltar em festas e boates. A lâmpada de luz negra pode ser fluorescente – ou seja, de descarga – ou incandescente. A de descarga se diferencia das fluorescentes normais pela ausência do revestimento de fósforo e um vidro escuro. Assim, apenas a luz UVA passa pelo vidro, e brilha ao incidir sobre cores claras e sobre os fosforosos que estão no exterior. Na forma incandescente, ela usa filtros que só deixam passar basicamente as radiações UVA da luz do filamento. Também são usadas para detectar impressões digitais, fluidos corporais, identificar cédulas etc.
Lâmpada de néon: Também é uma lâmpada de descarga, só que com o gás neônio em baixa pressão. Não há revestimento fosforoso: a luz avermelhada é emitida diretamente pelos átomos de neônio. Funciona com uma descarga de baixa corrente, por isso é bastante usada em sinalizações e letreiros. Além disso, é capaz de dar informação sobre a corrente: se for contínua, apenas o eletrodo carregado negativamente irá brilhar; se for alternada, ambos brilham. Outras cores podem ser conseguidas usando-se diferentes gases, como o argônio (verde-azulado), mercúrio (azul), CO2 (branco) e hélio (amarelo).
Lâmpada de vapor de sódio e lâmpada de multivapores metálicos: São lâmpadas de descarga, muito usadas na iluminação pública de espaços abertos, pois possuem um ótimo rendimento (até 140 lm/W para as de vapor de sódio e 90 lm/W as de multivapores metálicos). A lâmpada de vapor de sódio tem uma luz alaranjada e é usada onde a distinção de cores não importa muito, como em estradas, túneis e ruas; onde é preciso manter a visibilidade do céu noturno, como proximidades de observatórios astronômicos; ou ainda onde é preciso reduzir a luminosidade para proteger a biodiversidade. Você já reparou no brilho alaranjado de uma cidade ao longe no horizonte? Então, é o efeito desse tipo de luz refratada na atmosfera.
Mas em espaços onde é a reprodução de cor é importante, como praças, áreas de lazer e campos de futebol, usam-se lâmpadas de multivapores metálicos. Essas lâmpadas possuem vapor de mercúrio e iodetos metálicos, produzindo uma luz branca e intensa. Podem ser tubulares, elipsoidais ou refletoras.
Lâmpada de plasma: Bola de cristal? Que nada! Na verdade, aquele globo que brilha de maneira meio mágica é uma lâmpada de plasma. Plasma é um fluido condutor constituído de átomos, íons e elétrons. A lâmpada de plasma é feita com uma esfera de vidro, preenchida por um gás a baixa pressão, e um eletrodo central de alta-voltagem.
As descargas elétricas provocam a excitação e ionização de alguns átomos do gás, que passa para o estado plasma. Ao voltarem para o estado inicial, os átomos emitem luz. O curioso é que quando uma pessoa toca na bola, passa a ser condutor elétrico, induzindo a corrente até a mão e iluminando o trajeto.
Fotos1. Prashant maxsteel / Flicr
2. Cea / Flicr
3. Kallemax / Wikimedia Commons
4. Bracketing Life / Flicr
5. Acewill / Flicr
6. Rodrigo Soldon / Flickr
7. Diliff / Wikimedia Commons
Data Publicação: 29/11/2021