Por: Maria Ramos
Conhecida também como “febre do coelho”, a tularemia é causada pela bactéria Francisella tularensis. Tipicamente rural, a doença é normalmente encontrada em roedores, coelhos e lebres. Além de ser transmitida por carrapatos, a tularemia também pode ser adquirida por meio de outros insetos, e pela manipulação de carcaças de animais infectados. Embora menos frequente, o contágio também pode se dar pela ingestão de água e alimentos contaminados, ou ainda por inalação da bactéria. A tularemia não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa. A doença é registrada na América do Norte, partes da Ásia e da Europa.
Os sintomas mais comuns são uma ferida que demora a cicatrizar (úlcera) e aumento de volume dos gânglios (linfonodos). Um sintoma menos frequente é um mal-estar repentino acompanhado de febre alta, calafrios, dores de cabeça e cansaço. Mais raramente, as pessoas apresentam tosse, dores nas articulações, dor no peito, vômitos, dor de garganta, inflamação nos olhos (conjuntivite), dor de barriga e diarreia.
Os sintomas costumam aparecer de três a cinco dias após a exposição à doença, embora possam demorar até 21 dias para se manifestar. O tratamento com antibióticos, normalmente, apresenta resultados bastante satisfatórios. Não existe vacina disponível contra tularemia.
Data Publicação: 17/01/2022