Por: invivo

Hidra: brotamento. Foto: Lifetrance

Hidra: brotamento. Foto: Lifetrance

Nem todas as formas de vida precisam de um parceiro para procriar. Mais simples que a sexuada, a reprodução assexuada, embora facilite o aumento do número de organismos, possibilitando a colonização rápida de novos ambientes, determina a menor diversidade no interior de uma espécie, diminuindo a chance de sobrevivência dos indivíduos em casos de mudanças ambientais adversas.

Alguns animais invertebrados, como protozoários, equinodermos (estrela do mar) e muitos cnidários, multiplicam-se por regeneração, ou seja, se retiramos uma parte de seu organismo, esta tem condições de se transformar em um novo ser.

Já alguns fungos, leveduras, esponjas e corais reproduzem-se a partir de divisões que originam pequenos brotos. Vegetais se reproduzem de forma variada, seja pela formação de caules e por brotamento.

É também pelo processo de divisão que se multiplicam alguns protozoários e as bactérias, capazes de gerar milhões de novos indivíduos poucas horas depois de instaladas numa fonte de alimento. Já vermes e algumas esponjas se reproduzem por fragmentação, isto é, seu corpo se divide em duas ou mais partes, dando origem a indivíduos exatamente iguais.

Há insetos que se reproduzem de forma assexuada: os pulgões, por exemplo, multiplicam-se por um processo denominado partenogênese, onde ovos não fecundados dão origem a novos seres geneticamente idênticos a seus ancestrais.

Alguns seres vivos alternam suas fases reprodutivas em assexuada e sexuada, reunindo as vantagens dos dois processos: a variabilidade genética e o rápido aumento do número de organismos. Isto é muito freqüente nos vegetais, microrganismos, vermes e alguns invertebrados marinhos, como cnidários e ascídias.

Obs: Inspirado na exposição Vida (1995). Curadores: Nísia Trindade, Luis Otávio Ferreira e Luis Antônio Teixeira.

 

 

Data Publicação: 23/11/2021