Por: Bruno Delecave
Todo mundo já ouviu falar em robôs. Quem não se identificou com o simpático Wall-E, da Disney, ou o corajoso R2D2, de Guerra na Estrelas? Mas quem pensa que estas simpáticas máquinas só existem em filmes ou livros de ficção científica está redondamente enganado. Eles são utilizados em diversas funções e, cada vez mais, farão parte do nosso dia-a-dia.
A origem do nome robô é a palavra checa “robota”, que significa trabalho forçado. Esta palavra foi criada pelo escritor Karel Capek para a peça de teatro “os robôs universais de Rossum”, publicada em 1920.
Mas… O que é um robô? É uma máquina com habilidade para se comunicar e interagir com o seu ambiente. Isso pode ser feito autonomamente ou através de interação com alguém. Mas, diferentemente daqueles representados em desenhos animados, os robôs da vida real não pensam, mas até isso pode mudar…
Máquinas ecológicas
Cada vez mais inteligentes, os robôs são capazes de realizar as mais variadas funções. Recentemente, um vazamento de petróleo nas águas profundas do Golfo do México foi detido graças a essas máquinas.
Já a Amazônia conta com o robô ambiental híbrido Chico Mendes para monitorar suas águas mais inacessíveis. O robô brasileiro – desenvolvido pela Petrobrás para inspecionar dutos da empresa – se move tanto na terra quanto na água e, apesar de pequeno, é muito forte. Pois é capaz de aguentar até um ataque de jacaré.
Perdidos no espaço
Fora da Terra, os robôs são o melhor amigo do homem. Há quarenta anos atrás, já eram fundamentais na exploração da Lua. E continuam sendo muito úteis na exploração espacial. A Agência Espacial Norte-Americana – NASA – enviou algumas dessas versáteis máquinas para explorar Marte. Spirit e Opportunity já estão no planeta vermelho desde 2004.
Apesar dos esforços de seus cientistas, a NASA está longe de acabar a exploração do planeta vermelho. Por isso está desenvolvendo novos e mais modernos modelos. O próximo pousará na superfície de Marte em 2012, e já tem nome: Curiosity.
Trabalho e diversão
Mas não é só em ambientes extremos que podemos encontrar uso para robôs. A empresa criadora dos PackBots – a iRobot – criou o Roomba, um aspirador de pó robótico, em 2002. Com o Roomba, você não precisa mais se preocupar em limpar a casa. Ele cuida disso e deixa você livre para fazer outras coisas.
Há também robôs salvando vidas. Usando estas máquinas, médicos são capazes de examinar pacientes do outro lado do mundo. Na cirurgia robótica, o médico utiliza controles parecidos com os de um videogame para mover microcâmeras e braços mecânicos. Mas esses robôs médicos precisam de um ser humano no controle.
Enquanto alguns robôs trabalham, outros se especializam em diversão. A Fundação Educacional Inaciana (FEI) montou seis jogadores de futebol robóticos. Eles são controlados por inteligência artificial e não precisam de ninguém nos controles. A partida pode não ser tão animada quanto uma com seres humanos, mas estimula estudantes a aplicarem os conhecimentos de robótica na prática.
Existem diversos tipos de robôs e muitos ainda serão criados. Uma máquina capaz de fazer um lanche gostoso com certeza seria um sucesso. Mas qual seria a utilidade de uma que servisse apenas para contar grãos de areia numa praia? E se você fosse inventar um robô, qual seria sua função?
Data Publicação: 29/11/2021